CERIM 50 Anos - 1993 Muitas utilidades
Contratado pela CERIM em três de maio de 1993, Giovani José de Souza, 58, é uma daquelas pessoas orgulhosas da extensa lista de afazeres realizados ao longo de sua carreira. Nascido em Itanhandu, Minas Gerais, onde viveu apenas os oito primeiros meses de vida, Giovani cresceu em Lorena, São Paulo, e deixou a cidade por conta da falta de oportunidades na área em que iniciou sua trajetória, a fabricação de explosivos, encontrando um novo caminho profissional a mais de 200 quilômetros.
Acompanhado da mulher, Verônica, que também foi colaboradora da CERIM por doze anos e dos três filhos pequenos, Giovani chegou para trabalhar como caseiro, morando dentro da cooperativa, função exercida por aproximadamente um ano, esse foi só o começo. Em seus 26 anos de casa ele já foi ajudante de mecânico, almoxarife, fez levantamentos de campo, assessorou a diretoria, tornou-se chefe da frota de veículos, já assumiu a responsabilidade pela tecnologia da informação e os sistemas de comunicação, telefone e rádio, além de ter sido o autor da nossa segunda logomarca, os pinheiros gêmeos.
Giovani não se arrepende de ter saído de Lorena e vindo para Mairinque, e sobre as várias funções que desempenhou diz, “lógico que gostei, eu gostei de tudo o que fiz, se não tivesse gostado teria ido embora” e é exatamente esse o conselho que ele dá aos colegas mais novos “o segredo é gostar, aprender a gostar do que se faz”.
Mesmo com todos os afazeres a função de caseiro acompanhou Giovani (indiretamente) ao longo dos 12 anos em que morou na cooperativa, período de muitas lembranças e saudades, foi dentro dos muros da CERIM que ele viu seus filhos, Matheus, Estevão e Talita crescerem, tempos que ele saudosamente descreve como bons e inesquecíveis.
Vinte e seis anos depois, Giovani diz sempre ter acreditado no progresso da CERIM, “a região só crescia, você não via ninguém dizer que ia embora, só víamos gente chegando” e sobre seus desejos para os nossos próximos 50 anos, ele resume tudo em, prosperidade.
Giovani em meados da década de noventa. Foto: Arquivo CERIM.
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